domingo, 15 de junho de 2008

Teoria da Cauda Longa

A internet é sem sombra de dúvidas a maior invenção dos últimos séculos. Mudou nosso jeito de interagir, de nos relacionar, de ver o mundo e até de consumir. Para nós da nova geração, a teoria da Cauda Longa (The Long Tail), de Chris Anderson pode parecer só mais um pseudo-intelectual apenas nomeando nossos hábitos para vender livros e fazer palestras. Mas não.

Vejamos um conceito de Cauda Longa, pelo site Techbits.com.br de discussões sobre Web 2.0: A Cauda Longa é um fenômeno observado em empresas de internet que conseguem faturar com produtos de nicho tanto quanto, ou até mais que os tradicionais arrasa-quarteirão. Isso se tornou viável com o advento da internet já que a inexistência de limitação do espaço físico para exibição de produtos faz com que os mercados de nicho sejam explorados da mesma forma que o mercado de massas.

Ou seja, é algo muito recente em nossa sociedade e merece ser questionado e debatido. Há poucos anos não nos imaginaríamos não saindo de casa para comprar um livro, um cd, uma bugiganga de segunda mão ou até um carro. Chris Anderson mostra que sites como E-bay, Amazon e Google revolucionaram nosso modo de consumir produtos e conteúdos.

Se antes éramos limitados ao meio físico para consumir (leia-se: ir até a loja, escolher produtos em prateleiras, ler jornal impresso), hoje, com o advento da internet e com cada vez mais empresas utilizando-se dela, não ficamos mais restritos a consumir ou ler aquilo que nos é selecionado. Afinal seria ingenuidade achar que nós realmente temos variedade nas prateleiras de livrarias físicas e blockbusters.

E aí está o grande fenômeno de quê a teoria da Cauda Longa trata. É o fim da era dos arrasa-quarteirão. Pois na tradicional economia, os tempos dos hits, dos best-sellers, os estabelecimentos têm um espaço físico limitado e um estoque real. Logo, os provedores de produtos e conteúdos só irão arriscar botar nas “prateleiras” aquilo que eles acham que realmente irá vender mais. Quando passamos para o virtual não há limite de oferta.

Como vemos no gráfico seguinte, que nos mostra a relação de quantidade vendida / posição do produto entre os mais vendidos. Mas também poderia ser a relação de quantidade de gente consumindo tal produto / por tempo.


No vídeo seguinte, uma parte do seminário de Chris Anderson falando sobre sua teoria.

Um comentário:

Bilma disse...

Muitos Parabéns pelo vosso trabalho.
Continuação